Eu nunca perco costumes. Só acrescento à minha lista, que nunca diminui, mais e mais manias e lembranças associadas ao cotidiano. O que me obriga a lembrar de vários rostos que não vejo diariamente, mas que me marcaram de formas particulares.
Ainda corto o sanduíche pela metade antes de comer.
Ainda guardo as contas pagas como me ensinou.
Ainda amarro o cadarço do “jeito certo”.
Ainda rio quando assisto X-Men (filmes com E).
Sempre conto suas histórias como se fossem minhas (já mataram o Kill Bill?)
Minha mente ainda viaja 246km quando visto a camisa que me deu.
Ainda me preocupo com suas indefinições.
Ainda lembro da promessa de ser seu amigo pra sempre.
Sempre penso em você quando como pão de queijo.
Ainda olho lugares interessantes e penso: um dia venho com você aqui.
Ainda penso em tirar fotos de cachorros na rua para te mostrar depois.
Ainda guardo aquele tênis branco, mas não uso mais.
Ainda tento repetir aquele sorriso em fotos.
Sempre rio quando tento pronunciar Osklen.
Ainda lembro de você quando bebo tequila.
Ainda me obrigo a fazer algo quando me sinto sozinho.
Ainda tenho vontade de assistir Cirque du Soleil contigo.
E tenho inveja por você ter visto antes de mim.
Ainda lembro da minha cabeça no seu colo.
Ainda lembro da sua cabeça no meu peito.
Sempre quero sua companhia em todos os filmes que vejo.
E sempre acordo esperando seu bom dia.
Sempre lembro de todos os seus conselhos.
Namore muito, e seja fiel a todas elas.
Falta de tempo não é desculpa. Tempo se arranja.
Você pode ser bom em qualquer coisa que quiser e tentar ser.
Não seja tão negativo. Se for pra falar, fale coisas boas.
Ainda te desobedeço, às vezes.
Ainda choro quando nos falamos ao telefone.
Ainda compro frutas porque você disse pra eu comer direito.
Ainda sinto falta de uma mesa na cozinha pra por o papo em dia.
E sempre lembro da sua frase: acho que criei você com juízo demais.